Nem só de más notícias – como a suspensão da produção do AIR JORDAN III – viveu o evento armado pela JORDAN BRAND na noite da última quinta-feira, lá nos Estados Unidos.

Na verdade, esse foi apenas um “detalhe”, da ocasião em que a marca comandada por MICHAEL JORDAN apresentou, oficialmente, seu programa RETRO REMASTER, cujo ponto principal é “um novo jeito de fazer modelos retrôs”. E não estamos falando apenas de materiais.

Diferente do que já se sabia, a novidade não é apenas o uso de couro de melhor qualidade na construção de alguns dos modelos retrôs, que, obviamente, incorporariam essa melhoria nos seus preços, ficando consideravelmente mais caros. O programa REMASTER retoma os métodos mais tradicionais e caprichosos de construção de calçados para oferecer as fãs de MICHAEL JORDAN tênis muito próximos do que eram os originais, construídos a partir de um método menos “em série” do que a indústria atual está acostumada.

Segundo a fabricante, cada par de tênis passará por uma média de 100 mãos antes de chegar ao consumidor final, nas lojas, o que inclui uma supervisão final minunciosa em busca de imperfeições, alterações de cores, marcas de cola, etc. – reclamações muito comuns entre que consome com atenção qualquer par de tênis, hoje em dia. A durabilidade é outro ponto chave do programa e a atenção aos detalhes se faz presente, por exemplo, em elementos como o JUMPMAN, que agora tem dedos das mãos bem definidos, assim como os cadarços do tênis.

Obviamente, os materiais – segundo o prometido – são os melhores já encontrados no mercado (em se tratando de reedições), sempre tentando ser o mais fiel possível aos originais, e outro ponto importante do programa é que ele não está restrito a apenas um pack ou coleção especial: a partir de janeiro do ano que vem todos os JORDAN retrôs fazem parte da iniciativa REMASTER.

A novidade começa com três variações do JORDAN IV – COLUMBIA, OREO e um derivado do GREEN GLOW – três do JORDAN X (DOUBLE NICKEL, BULLS OVER BROADWAY e LADY LIBERTY) e uma do JORDAN VII FRENCH BLUE, que dará o pontapé nos festejos de 23 anos da silhueta. Tudo nas lojas a partir de janeiro, com preços de 10 a 15% mais altos que os atuais.